viernes, 27 de septiembre de 2013

filme-Cada um tem a gêmea que merece

Na trama, Jack e Jill (papéis de Sandler) são irmãos que jamais se deram bem. As razões são bem compreensíveis. Se Jack é um sujeito insosso e egoísta, Jill é uma mulher extremamente insuportável e ingênua. As piadas nada inspiradas surgem assim que fica forte o desejo de Jack  em evitar Jill ao mesmo instante em que ela tenta criar vínculos com ele. Como esperado, a composição de Sandler para incorporar os dois papéis é desastrosa e a impressão de que “Cada Um Tem a Gêmea Que Merece” se tornaria menos ruim caso David Spade vivesse os dois papéis é inevitável, uma vez que a cena que ele protagoniza (ele faz uma mulher chamada Monica) é a única a extrair alguma risada.
“Cada Um Tem a Gêmea Que Merece” provavelmente é o pior filme de Sandler porque temos de aturá-lo em dose dupla sem alguém minimamente bom para dar algum suporte às piadas. A presença de Al Pacino pode até tornar contraditória essa afirmação, mas o veterano está há tanto tempo atuando no automático no cinema que vê-lo interpretando uma versão de si mesmo é mais constrangedor do que hilário. Se há algum acerto envolvendo “Cada Um Tem a Gêmea Que Merece” está nos troféus que arrebatou em todas as categorias para o qual foi indicado na última edição do Framboesa de Ouro.

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